De longe eu via os seus cabelos
Agitados, ao som da sua voz,
Que tecia teias doces de desvelos
Em torno de um futuro para nós.
De perto eu via os seus cabelos
Desfazendo os lindos cachos n’água,
Ao som dos meus sutis apelos
Temerosos de um final de mágoa.
Entre os lençóis eu já me convencia
De que o porvir traria amor e som,
Quando o seu frio olhar emudeceu.
Enquanto tristemente eu me vestia,
Pensando, retocava meu batom:
“Coitado. Tão perdido quanto eu!”
2 comentários:
Estes "perdidos" são um tipo comum, preciosa...Eu que o diga...
Lindíssimo poema, belíssima poetiza...
É uma grande tristeza saber disso... Mas há que se ter fé. rs rs rs
Obrigada pela sua amizade. Eu te amo!
Postar um comentário