Que é das noivas e das mães,
E folhas secas,
Guardarei lembranças secas,
Diferentes das daquela primavera.
Desse maio,
Que é do fim, do desespero,
E da esperança,
Guardarei cada lembrança,
Cada flor, cada quimera.
Desse maio,
Que é do nada, e da fada,
E do vazio,
Nada resta,
Nem um mínimo de dor.
Nunca mais outro jardim,
Nunca mais aquele outubro,
Nunca mais uma sincera lágrima de amor.
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