‘Inda me lembro do teu beijo, flor de pura inconstância, retrato do meu desejo, sal da lágrima que vejo, paz e tolerância. No macio conjunto dos teus pelos, lembro-me atada aos teus apelos de envolver-te, desnudar-te e derreter-te em meus desvelos.
‘Inda me lembro dos teus braços, envolvendo meus contornos, preenchendo meus espaços, percorrendo, com meus passos, ilusões perfeitas, meras.
Não esqueço o teu olhar, onde eu me refletia e, sem tempo, a noite é dia de querer e de esperar. E, no olho que observa, eu desejo ser a fera que se mata ao te caçar.
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