Bradam, rutilantes, duas falenas,
Suas crenças, esperanças e medos.
Beijam-se, tocam as vidas pequenas,
E em sussurros descobrem seus segredos.
Camaleões que eram, em dilemas,
Transmutam-se, ignorando as setas,
Despem-se de tudo e se amam plenas,
Erguem-se serpentinas e quietas.
Cai o desejo em gotas taciturnas,
Vêem-se ensandecidas, mas, amenas,
Descobrem, as borboletas noturnas.
E descobrir as torna mais serenas,
Mais que aquelas comuns, que são diurnas,
Que são covardes e não são falenas.
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