Dançam em tua íris estrelas bailarinas, contando que teu plano é dominá-las, aprisionando-as em si. E de tua boca saem cânticos de guerra e de paz, tão peculiares ao teu ser e que denotam a força do teu braço e a fé do teu coração.
E as tuas mãos… Mãos que delatam o que escondes, e que me entregam todo o teu corpo quando te entrego o meu corpo, quando alegro meu corpo nelas. Sim, meu corpo se alegra, quando em tuas mãos, e estremece…
E, qual aranha, meu corpo tece, ao teu derredor a imaginária teia. A teia de paixão e loucura, de medo e fé, na qual me envolvo, também, ao te enredar. E o enredo da história persiste, até quando nossos desejos estejam entrelaçados. E é meu desejo supremo que, entre laços e botões, nosso amor sobreviva às tempestades de vento, trovão, de água e de areia, “ultravivendo” na felicidade que é compreender o verdadeiro significado da palavra “compartilhar”.
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