
Tórrido querer que me atormenta,
Sob o ímpio amor, me fere e flama
Em meu nobre peito e apimenta
Os sonhos que eu só sonho em minha cama.
Casto poder tem o meu pensamento
E me avassala em sua ingenuidade,
Que a paz da inocência é meu tormento
E minh’alma se rasga e se arde,
Que quem ama, só ama e não pensa
Na malícia que há no desamor.
E a insônia é minha recompensa!
Dói! A dor do ato impensado dói!
E a mortalha da vida é o amor
E quem vence no amor é um herói!
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