
Amplidão que se espalha no nada
Qual lírio no campo, qual cavalo sem sela,
Igual aos cabelos dela, quando deitada no manto;
Grande caos que originou a vida,
Que reinventou o acaso feito meus olhos sedentos
Chorando por mais momentos co’a beleza do ocaso;
Imensidade azul que envolve constelações,
Qual coração de poeta repleto de paixões;
Pequeno grão que se torna baobá,
Qual menino quando cisma de amar,
Ilustração na terra escura e fria;
Sol, mar, cajá de polpa macia,
Feito a fala de quem me faz sonhar;
Universo de luz existente,
De treva, de tudo e do nada,
E do que mais vier;
Vede vosso triste destino,
Pois, no meu coração peregrino,
Nada é maior do que aquela mulher!
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