
Enquanto o vento sopra meus cabelos,
Eu não posso percorrer meu caminho.
Procuro uma saída,
Mas tateio, sem ver,
As paredes de uma caixa de vidro.
Meus olhos se umedecem da poeira
E da dor de não poder sair.
Estou dentro de uma caixa de vidro,
No meio de uma praça,
Vendo pessoas envolvidas em suas vidas
Correrem de um lado ao outro,
Sem se importarem com mais nada.
Eu grito, choro e bato,
Mas ninguém é capaz de me ouvir...
Ninguém é capaz de me ver,
Porque estou encerrada em mim mesma
E tenho um sorriso nos lábios.
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