
Pensa no meu poema como a implicação de um teorema,
Sobre o qual me debato e desespero na ânsia louca de provar.
Por isso, escrevo coisas que desejo, sonho e almejo,
Coisas que penso incessante e ardentemente um dia alcançar.
Penso em beijar tuas gemas. Esmeraldas claras.
Beijá-las tanto e tão docemente, que teus lábios ardentes
Tremam por esperar um beijo doce da minha boca rara
E tuas mãos tateiem o ar a busca de algo inexprimível.
Penso no meu poema como um pequeno estratagema,
Um modo de mostrar-me, dizer-me, desnudar-me,
Por isso, escrevo o que penso, sinto e vejo,
Com o intento de que vejas além do que olhas, a olho nu.
Com o intento de que queiras ver o meu corpo nu.
2 comentários:
Beleza, Bia...
É sempre bom te ler... Beijos muitos pra vc.
Estou precisando, realmente, visitar mais seu blog...
mil beijos
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